terça-feira, 30 de agosto de 2011

A arte de fazer política

Atuar na vida pública é obrigatoriamente estar próximo dos interesses populares, não fugir das críticas e saber que ocupar o poder é trazer para si responsabilidades, deveres e principalmente o ato de servir, muito mais do que ser servido pelo poder.
A política local, carente de participação popular, clama pelo interesse, pela atuação e pela junção de mais pessoas de bem. As modificações necessárias para o crescimento organizado, seguro e voltado, principalmente para o povo cachoeirense, não andará firme, correto e com qualidade, se no lugar de comprometimento, preferirmos comodidade. Não há mais espaço para politicagem, ataques pessoais, para benefícios de grupos, para ações de momento ou para valorização dos festejos. É hora de gestão pública, de planejarmos mais emprego, de qualificarmos os jovens e adolescentes, de cuidar de nossas famílias, de preparármos nosso município buscando mais segurança, mais habitações, diminuindo a pobreza e melhor organizando o espaço público. É hora urgente de qualificar o servidor e valorizar seus salários. O momento de investir no futuro é este e um dos pontos principais é a criação de escolas de formação técnica, capacitando para o COMPERJ e outras muitas oportunidades que devem ser buscadas. Precisamos sem desculpas, abrir novas salas de aulas e verdadeiramente, investir no setor de educação. Precisamos dar um basta na problemática da saúde, onde exames simples, atendimento ambulatorial e emergêncial são capengas, repletos de filas. Humanizar o atendimento e valorizar o profissional que atua nos serviços públicos é uma idéia simples, mas de muita valia. A moralização da forma de contratar, respeitando a legalidade, a democracia e valorizando de fato os direitos trabalhistas, somente virá com concurso público sério, com vagas para todos os setores, acabando com a farra dos contratos, que beneficiam "amigos" aliados políticos, na maioria dos casos, que serão certamente vistos com camisas e panfletos eleitorais em 2012.
Pela mudança deste atual fazer político é que precisamos opinar, sugerir e atuar, nesta "arte de fazer política". Estas são algumas de nossas sugestões é um pouco do que estamos aprendendo com os amigos, família e em nossos vários encontros que participamos, nesta caminhada política.
Um abraço!
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

"Continuamos na luta. Sem esperança não há caminho para mudança"

Jornal: Seu nome tem sido citado como provável candidato a prefeito. Lançaram em outros jornais uma dobradinha Demilson Monteiro e Edson Consendey. O que tem de verdade nesta afirmação?
Demilson Monteiro: Sou candidato a prefeito na Convenção partidária. O Edson é um amigo, tenho muito carinho por sua família, admiro seu trabalho como médico e vereador. Não há definições de alianças. O que na verdade vem ocorrendo é uma preocupação governista com os possíveis adversários.
Jornal: O senhor atribui esta afirmativa a qual argumento?
Demilson Monteiro: A campanha já estabelecida nos jornais, nas inaugurações, nas contratações e nos ataques aos que não integram o grupo do governo. A história vem se repetindo, basta olharmos as últimas inaugurações e veremos o número de contratados e cargos comissionados presentes. Por que foram convocados para estes eventos?
Jornal: Demilson Monteiro estaria mais preparado para uma nova eleição?
Demilson Monteiro: O tempo e os ensinamentos trouxeram mais amadurecimento. Acredito que se não estivéssemos com condições de disputa, estes ataques à oposição e sempre direcionados não existiriam.
Jornal: O senhor não confirma os comentários sobre uma possível aliança com o médico e vereador Edson Consendey. O senhor confirmaria os comentários de uma suposta aliança com o ex-prefeito Cica Machado?
Demilson Monteiro: Não sou inimigo do Cica e não guardo rancores de campanha. Como já deixei claro sou candidato a prefeito na Convenção partidária e não houve ainda uma definição de aliança. Tenho trabalhado muito e vamos em busca de ampliação de nossos apoios. Temos pessoas que acreditam em nossas propostas, em nossa seriedade e representatividade e não vou decidir nada sem consultar estes que fazem parte deste nosso trabalho.
Jornal: Haveria alguma chance de composição com o governo atual?
Demilson Monteiro: Sou oposição e defendo o princípio democrático. Acho que a alternância de governos é uma grande possibilidade da democracia. Quase vinte anos de muitos no poder não é exemplo de democracia. São as mesmas práticas e a mesma forma de governar seguindo ao longo dos anos.
Jornal: A oposição está organizada o suficiente para vencer uma eleição?
Demilson Monteiro: O trabalho é grandioso e tem surtido grandes efeitos. Não vejo o discurso de uma candidatura única como claro e bom para a democracia. É preciso o debate, a fiscalização efetiva e legal. É preciso respeitar os que não concordam com as práticas do governo, como por exemplo contratar sem concurso e usar a necessidade do emprego como forma de exigir voto, presença em eventos e silêncio.
(Entrevista publicada no Jornal O Canhoto de 23 de julho de 2011 - Pág.: 05)

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