A nossa forma local de fazer política, na administração pública precisa de mudanças profundas. Os discursos e as práticas, no geral, estão distantes dos interesses e necessidades do povo cachoeirense. Este pensar e agir político, abriu espaço para um modelo administrativo que prioriza os festejos, o empreguismo, a falta de diálogo e uma certa postura, propagadora de uma “verdade” governista , que não pode ser questionada, ensaiada num discurso do bem contra o mal, beirando ao abismo da prepotência.
Professores com salários de fome, lutam para melhores condições e são tratados com um olhar superior que alonga o estado de greve, como se nada estivesse afetando as muitas famílias cachoeirenses. Servidores em geral com rendimentos bases menores que o salário mínimo nacional. Contratados sem direitos trabalhistas e “obrigados” aos favores dos que indicam e abonam seus contratos. Jovens e adolescentes sem possibilidades de ampliação de suas formações, sem a preparação técnica exigida pelo atual mercado de trabalho. Cidade crescendo sem planejamento urbano, sem ampliação do efetivo policial, maquiada por obras baseadas nos períodos eleitorais e sem as devidas consultas populares, sem a escolha da comunidade, com custos elevados e com as preocupações de inaugurações festivas e placas de propaganda.
Ouvir a população, os sindicatos e instituições organizadas, tratar o servidor com a importância devida, respeitar as leis, pensar de fato no futuro, com a criação de escolas técnicas, trazendo de volta o SENAI e o SENAC, construir novas salas de aula, casas populares, investir em arte e cultura, trazer a preocupação com os investimentos para ampliação da segurança, são pontos básicos que possibilitam o crescimento ordenado, o combate ao desemprego e certamente, efetivam um pensar e agir político de mudança. Estas obras, projetos ou ações estão sendo desenvolvidas?
Querer o melhor, lutar dentro da legalidade, participar socialmente, cobrar, criticar e colaborar, são atitudes necessárias e de bem. A conformidade, o medo, a arrogância, a falta de diálogo podem ou não ser do mal?
Quem de fato é o grupo do mal? E o grupo do bem? Os que muito se servem do poder são do bem ou do mal? Discordar é possível e é de direito ou será que o poder dá a alguns a força de estarem acima do bem e do mal?
Eis-me aqui, sugerindo e não temendo qualquer que seja o grupo!
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