domingo, 25 de setembro de 2011

Política local: O grupo do bem X O grupo do mal

A nossa forma local de fazer política, na administração pública precisa de mudanças profundas. Os discursos e as práticas, no geral, estão distantes dos interesses e necessidades do povo cachoeirense. Este pensar e agir político, abriu espaço para um modelo administrativo que prioriza os festejos, o empreguismo, a falta de diálogo e uma certa postura, propagadora de uma “verdade” governista , que não pode ser questionada, ensaiada num discurso do bem contra o mal, beirando ao abismo da prepotência.
Professores com salários de fome, lutam para melhores condições e são tratados com um olhar superior que alonga o estado de greve, como se nada estivesse afetando as muitas famílias cachoeirenses. Servidores em geral com rendimentos bases menores que o salário mínimo nacional. Contratados sem direitos trabalhistas e “obrigados” aos favores dos que indicam e abonam seus contratos. Jovens e adolescentes sem possibilidades de ampliação de suas formações, sem a preparação técnica exigida pelo atual mercado de trabalho. Cidade crescendo sem planejamento urbano, sem ampliação do efetivo policial, maquiada por obras baseadas nos períodos eleitorais e sem as devidas consultas populares, sem a escolha da comunidade, com custos elevados e com as preocupações de inaugurações festivas e placas de propaganda.
Ouvir a população, os sindicatos e instituições organizadas, tratar o servidor com a importância devida, respeitar as leis, pensar de fato no futuro, com a criação de escolas técnicas, trazendo de volta o SENAI e o SENAC, construir novas salas de aula, casas populares, investir em arte e cultura, trazer a preocupação com os investimentos para ampliação da segurança, são pontos básicos que possibilitam o crescimento ordenado, o combate ao desemprego e certamente, efetivam um pensar e agir político de mudança. Estas obras, projetos ou ações estão sendo desenvolvidas?
Querer o melhor, lutar dentro da legalidade, participar socialmente, cobrar, criticar e colaborar, são atitudes necessárias e de bem. A conformidade, o medo, a arrogância, a falta de diálogo podem ou não ser do mal?
Quem de fato é o grupo do mal? E o grupo do bem? Os que muito se servem do poder são do bem ou do mal? Discordar é possível e é de direito ou será que o poder dá a alguns a força de estarem acima do bem e do mal?
Eis-me aqui, sugerindo e não temendo qualquer que seja o grupo!


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Por uma melhor formação dos adolescentes e jovens cachoeirenses

O comprometimento público com adolescentes e jovens não pode passar por simples festejos ou por promoção de empreguismo, sem direitos trabalhistas e de forma temporária.
Nos últimos anos não tivemos ampliação da rede pública de ensino, com relação aos cursos de formação técnica. Não foram criados novos cursos e nem construídas  salas de aulas. Tivemos a desvalorização dos serviços educacionais e dos profissionais, culminando com a atual greve dos servidores do ensino, que lutam por melhores salários, melhores condições de trabalho e por mais vagas nas escolas.
Não vimos neste governo projetos e programas de combate as drogas, apoio as famílias e aos adolescentes e jovens dependentes químicos. Palestras, tratamento clinico, psicológico e de ocupação, não foram apresentados e as famílias de muitos cachoeirenses são abatidas por este mal, que destrói lares e futuros.
O investimento cultural em projetos voltados para a ocupação do tempo, como instrumento de informação e lazer foi substituído por eventos que buscam muito mais os festejos promocionais.
O atual grupo que governa o município tem propagado a chegada do COMPERJ como importante e grandioso, mas suas ações para abertura de futuros campos de trabalho para o cachoeirense são pequenas e quase inexistentes. Falta a estruturação principal: capacitação!
Neste grande tempo de permanência, da continuidade de um mesmo grupo a frente da prefeitura não vimos a criação de escolas de formação para o trabalho. Não tivemos o devido investimento em cursos técnico, de formação visando o COMPERJ. O que realmente tivemos foi a perda do SENAI, SENAC e SEBRAE!
É preciso, realmente, investir na formação técnica de nossos adolescentes e jovens, visando as presentes e futuras vagas do COMPERJ e de tantas outras frentes de trabalho existentes.

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